Fungos oculares
Pesquisa e adaptação: Mário d'Araújo
Nesta foto podemos observar o olho esquerdo
de um Discus já bastante degradado.
Nesta imagem podemos observar o estado avançado
da doença nos dois olhos deste Cometa.
Todos os órgãos dos peixes, expostos ao meio ambiente, são susceptíveis de inflamações parasitárias provocadas por organismos oportunistas. Basta um excesso de poluição para induzir a reprodução copiosa de fungos e bactérias, que podem posteriormente atacar vários órgãos dos peixes, em particular quando a pele ou o seu muco protector estão debilitados por várias causas possíveis (valor do pH nos limites, lutas entre os peixes, alimentação inadequada e em regra geral por excesso, etc.).
Entre os órgãos mais delicados expostos à água devemos, claro, mencionar os olhos, normalmente bem protegidos por uma película de muco, mas susceptíveis às infecções nos casos de proliferação de microorganismos. Uma das doenças mais comuns e que aparece frequentemente nos aquários dos iniciados é a Micose. Fungos da família das Saprolegniáceas podem de facto atacar estes delicados órgãos, quando a córnea ou o muco que a protege se encontram danificados, muitas vezes por causas mecânicas (captura inadequada, o peixe caiu ao chão, ou outras).
Sabemos bem que as hifas (digamos que as ‘raízes’) destes fungos podem penetrar de forma profunda na pele e os sintomas visíveis a olho nu representam só a ‘ponta do iceberg’. Portanto, no caso de fungos oculares, os danos causados podem ser muito graves, pois que os fungos conseguem chegar aos cérebros dos peixes, depois de perfurarem os nervos ópticos, levando à paralisia e morte prematura. Definitivamente os fungos dos olhos, mesmo com a forte possibilidade de aparecerem associados a qualquer outro tipo de micoses cutâneas, são de facto uma patologia muito grave e perigosa que deve ser tratada de imediato.
Sempre que detectadas formações algodonosas de cor acinzentada sobre a córnea dos peixes (às vezes com propagação ao nível da pele pelos hóspedes do aquário) torna-se necessário o início de um tratamento com produtos antimicóticos disponíveis no comércio da especialidade, geralmente contendo verde de Malaquite (sera Costapur), Acriflavina (sera mycopur) ou azul de Metileno (sera Costamed) e menos comum dicromato de Potássio.
Pode ser muito eficaz, nos casos mais graves, pincelar os olhos afectados com (atendendo a que há aquariófilos que procuram outras soluções que são regra geral difíceis de encontrar) uma solução de nitrato de Prata a 2% e continuar depois com uma solução de dicromato de Potássio a 1%.
Ficha geral:
Fungos oculares – Agente patogénico: Saprolegnia, Achlya
Colocação Taxonómica: Talófitas, Ficomicetes, Saprolegniáceas
Região infectada: Córnea
Sintomas: Tufos cinzentos e aveludados sobre os olhos.
Outros sintomas: Paralisia, natação descoordenada, falta de apetite
Causa da doença: condições inadequadas, alimentação desajustada, poluição ou feridas
Tratamento: sera Costapur, sera Mycopur, sera Costamed e Sulfamidas (que podem ser adicionadas à comida)
marioadearaujo@gmail.com
Entre os órgãos mais delicados expostos à água devemos, claro, mencionar os olhos, normalmente bem protegidos por uma película de muco, mas susceptíveis às infecções nos casos de proliferação de microorganismos. Uma das doenças mais comuns e que aparece frequentemente nos aquários dos iniciados é a Micose. Fungos da família das Saprolegniáceas podem de facto atacar estes delicados órgãos, quando a córnea ou o muco que a protege se encontram danificados, muitas vezes por causas mecânicas (captura inadequada, o peixe caiu ao chão, ou outras).
Sabemos bem que as hifas (digamos que as ‘raízes’) destes fungos podem penetrar de forma profunda na pele e os sintomas visíveis a olho nu representam só a ‘ponta do iceberg’. Portanto, no caso de fungos oculares, os danos causados podem ser muito graves, pois que os fungos conseguem chegar aos cérebros dos peixes, depois de perfurarem os nervos ópticos, levando à paralisia e morte prematura. Definitivamente os fungos dos olhos, mesmo com a forte possibilidade de aparecerem associados a qualquer outro tipo de micoses cutâneas, são de facto uma patologia muito grave e perigosa que deve ser tratada de imediato.
Sempre que detectadas formações algodonosas de cor acinzentada sobre a córnea dos peixes (às vezes com propagação ao nível da pele pelos hóspedes do aquário) torna-se necessário o início de um tratamento com produtos antimicóticos disponíveis no comércio da especialidade, geralmente contendo verde de Malaquite (sera Costapur), Acriflavina (sera mycopur) ou azul de Metileno (sera Costamed) e menos comum dicromato de Potássio.
Pode ser muito eficaz, nos casos mais graves, pincelar os olhos afectados com (atendendo a que há aquariófilos que procuram outras soluções que são regra geral difíceis de encontrar) uma solução de nitrato de Prata a 2% e continuar depois com uma solução de dicromato de Potássio a 1%.
Ficha geral:
Fungos oculares – Agente patogénico: Saprolegnia, Achlya
Colocação Taxonómica: Talófitas, Ficomicetes, Saprolegniáceas
Região infectada: Córnea
Sintomas: Tufos cinzentos e aveludados sobre os olhos.
Outros sintomas: Paralisia, natação descoordenada, falta de apetite
Causa da doença: condições inadequadas, alimentação desajustada, poluição ou feridas
Tratamento: sera Costapur, sera Mycopur, sera Costamed e Sulfamidas (que podem ser adicionadas à comida)
marioadearaujo@gmail.com
2 comentários:
Muito bom este artigo
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